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UM LIVRO MARAVILHOSO PARA SE TRABALHAR A DIVERSIDADE, O PRECONCEITO E O RACISMO. RECOMENDO....
FIM
ra uma vez uma linda Baratinha.
Gostava de tudo muito limpo e arrumado.
Um belo dia, Dona Baratinha varria o jardim de sua casa quando encontrou uma moedinha. Ficou muito feliz!
Rapidamente, tomou um banho, colocou um vestidinho bem bonito, uma fita no cabelo e ficou na janela da sala de sua casa cantando assim:
"Quem quer casar com a Dona Baratinha,
que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"ogo, logo começaram a chegar os pretendentes.
O primeiro que passou foi o Senhor Boi, muito bem vestido.
Dona Baratinha perguntou então para ele:
- Que barulho o senhor faz quando dorme? E ele respondeu:
- Quando eu durmo, o meu ronco é assim - MUUUUU...........
- Saia já daqui! O Senhor me assusta com todo esse barulho!
Dona Baratinha voltou para sua janela, cantando a mesma canção.
"Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?"Um tempo depois passou um jumento todo arrumadinho e falante,
dizendo:
- Eu serei o marido ideal para a Senhora.
quando o senhor dorme, como é o barulho que o senhor faz?
- Eu faço assim - Ióh..Ioh...Ióh...Ióhooooooo.........
Assustada Dona Baratinha mandou que ele saísse e nunca mais passasse por lá para assustá-la novamente.
Depois de algum tempo,já desanimada, Dona Baratinha recebeu uma visita inesperada. Era o Senhor Ratão, muito falante e animado:
- Senhora Baratinha, estou muito apaixonado pela senhora e pretendo me casar logo, logo.
A senhora aceita?
Mais uma vez,Dona Baratinha perguntou:
- "Como o senhor faz para dormir?"
Senhor Ratão disse:
- Eu sou muito discreto em tudo que faço.
Até para dormir, meu ronquinho é muito baixinho e dificilmente eu ronco!
É assim:
- iiiihhhhiiiiihhhhhh.......
- Que maravilha! disse Dona Baratinha! Esse barulho não me assusta, até parece uma suave melodia. Com você eu quero me casar e tenho certeza que seremos felizes para sempre!!!!
Logo foram marcando a data do casamento e preparando a festa.
Dona Baratinha pediu para suas amigas Abelhas, Formigas e Borboletas prepararem uma gostosa feijoada, sucos de diferentes frutas e muitos doces!
No dia marcado, a noiva já estava esperando na igreja toda preocupada, porque todos os convidados estavam lá também, só faltava o querido noivo.
Corre daqui, pergunta dali e nada! Ninguém sabia do paradeiro do distinto cavalheiro.O que será que tinha acontecido com ele? Todos se perguntavam...
....Acontece que Senhor Ratão era muito guloso.Não resistiu esperar pela surpresa da festa que a noiva havia lhe preparado. Então, aproveitando que todos já estavam na igreja ele foi até a casa das amigas de sua noiva onde tudo estava prontinho e arrumadinho e foi investigar os comes e bebes.
Quando sentiu o cheirinho apetitoso da feijoada, resolveu subir na panela e experimentar um pouquinho....
Acontece que Senhor Ratão perdeu o equilíbrio e caiu na panela do feijão! Como não tinha ninguém em casa ele não se salvou, morreu afogado dentro da gostosa feijoada!!!uando soube do acontecido, Dona Baratinha triste ficou.
Voltou para sua casa e continuou a vidinha de sempre, cantando e procurando um noivo.
Chapeuzinho Vermelho
ra uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
PELA ESTRADA A FORA EU VOU BEM SOZINHA, LEVAR ESSES DOCES PARA A VOVOZINHA. ELA MORA LONGE E O CAMINHO É DESERTO E O LOBO MAU PASSEIA AQUI POR PERTO. MAS À TARDINHA, COM O SOL POENTE, JUNTO A VOVOZINHA DORMIREI CONTENTE!
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
EU SOU O LOBO MAU, LOBO MAU, LOBO MAU E PEGO AS CRIANCINHAS PRA FAZER MINGAU. HOJE ESTOU CONTENTE, VAI HAVER FESTANÇA, PEGO ESSA MENINA PRA ENCHER A MINHA PANÇA!
- Onde vai, linda menina?
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
NOS SOMOS OS CAÇADORES, ANDAMOS PELA FLORESTA. CANTAMOS COM OS PASSARINHOS VIVEMOS EM RISOS E FESTAS. CAÇAMOS ONÇAS PINTADAS, PACAS TATUS E CUTIAS.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
FIM
Lembro-me de uma história de meu livro do curso primário: AS MAIS BELAS HISTORIAS, que era muito engraçada. Era a história do João Jiló. E passamos a conta-la assim...
Ele poderia se chamar João melancia, quiabo, banana, mas era chamado por João Jiló, sabe-se lá porque...
Numa sexta feira da paixão, João Jiló sai para caçar. Não era dia de caça, mas de igreja e de casa, segundo a história.
Já começando na contramão, depois de muito caminhar, João Jiló encontra-se, ao que parecia, com a única presa da floresta, um velho e magro passarinho que, ao perceber as intenções do exausto caçador a apontar-lhe a espingarda, suplica-lhe: “Mire devagar, João Jiló, porque dói, dói, dói.” João Jiló não faz atenção às súplicas da pobre ave que, agora, replica: “Atire devagar, João Jiló, porque dói, dói, dói.”
O processo de depenar o galo passou pelos mesmos resmungos: “Depene devagar João Jiló, porque....”; “Cozinhe devagar João Jiló, porque...” Em todo o momento, o velho não deu ouvidos ao passaro falante e, enfim, o pôs na panela. Depois de cozido ele come e vai se deitar. Mas acorda assustado com a barriga enorme, a ave crescendo la dentro. João suplica: "Sai dai passarinho, não aguento mais" O passaro responde: -"Sair por onde João Jiló??" "Pelos olhos" "Pelos olhos não, João Jiló, tem remela" "Então pelo nariz" "Não, que tem catarro" E assim o pássaro não quer sair por buraco nenhum, até que resolve sair pelo umbigo. Quando sai, esta todo iluminado e voa ate a torre da igreja e passa a proteger toda a cidade. E vive lá até hoje.
FIM
(conto resgatado por Câmara Cascudo- )
SAPO COM MEDO D'ÁGUA
O sapo é esperto. Uma feita dois homens fugidos da prisão, chegando a beira de uma lagoa agarraram um sapo qua estava por ali. Os malandros judiaram dele muito tempo e, quando se fartaram, resolveram matar o sapo. Como haviam de fazer?
- Vamos jogar o sapo nos espinhos!
- Espinho não fura meu couro - dizia o sapo.
- Vamos queimar o sapo!
- Eu no fogo estou em casa!
- Vamos sacudir ele nas pedras!
- Pedra não mata sapo!
- Vamos furar de faca!
- Faca não me atravessa!
- Vamos botar o sapo dentro da lagoa!
Aí o sapo ficou triste e começou a pedir, com voz de choro:
- Me bote no fogo! Me bote no fogo! N'água eu me afogo! N'água eu me afogo!
- Vamos para a lagoa - Gritaram os meninos.
Foram, pegaram o sapo por uma perna e, t'xim bum, rebolaram lá no meio. O sapo mergulhou, veio em cima d'água, gritando, satisfeito:
- Eu sou bicho d'água. "Faz do jeitunho que o sapo gosta...me afoga, me afoga, me afoga" (musica Arroxa)
Por isso quando vemos alguém recusar o que mais gosta, dizemos:
- É sapo com medo d'água...
O HOMEM SEM SORTE

UMA HISTORIA DE NATAL
Foi na noite de Natal. Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa. «- Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! »
Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou assados, conservas, saladas e vinhos importados.
De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.
- Senhora, - disse a pobre mulher, - será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar.
- Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante.
A pobre mulher retirou-se. Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta.
- Senhora, - disse ele com humildade, - o meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.
- Você pensa que minha casa é o quê?! Vá procurar um telefone público. Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira?! Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos.
E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis.
Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido...
- Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida!
- Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos.
De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um anjo.
- Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez essa brincadeira comigo?
- Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para enxergar. - explicou o anjo. - Jesus esteve aqui em sua casa três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.
Um comentário:
Oiê!!!Gente parabéns pelo blog, tenho certeza que ele ajudará no meu dia-a-dia com minhas crianças. Vcs estão de parabéns pelo trabalho! Olha, estou esperando vcs lá na Piabeta,viu?;)
Muito sucesso!..Fá, te adoro e estou torcendo pra trabalhar novamente com vc...Vc não pode ficar longe, tem muito a passar para nós! Beijão!!!!!!:-)
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